Determinação das alturas do geóide no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Lobianco, Maria Cristina Barboza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-21022006-162205/
Resumo: Em função da rapidez e precisão na obtenção de coordenadas, o Global Positioning System (GPS) revolucionou o posicionamento espacial. Entretanto, a maior necessidade em aplicações nas áreas de Geodésia, Geofísica e Engenharia, em termos de altitude, é voltada para a altitude ortométrica e não para a elipsoidal (determinada por GPS). Um modelo de ondulação geoidal mais acurado possibilitaria tranformar altitudes elipsoidais em ortométricas, mantendo o mesmo nível de precisão da determinação GPS. Neste trabalho foram gerados modelos geoidais gravimétricos para o Brasil, GEOIDE2005 e STOKES2005, por meio da técnica 'remover-calcular-repor' em conjunto com a modificação do núcleo da integral de Stokes proposta por Featherstone, no caso do cálculo por FFT, e a proposta por Vanicek e Kleusberg, para o cálculo por integração numérica. As informações gravimétricas utilizadas no cálculo, provenientes de diversas instituições brasileiras e sul-americanas, foram compiladas, validadas e homogeneizadas de modo a gerar uma malha de 10' x 10' de anomalias médias de gravidade de Helmert, em continente, e ar-livre, nas áreas oceânicas. A contribuição dos longos comprimentos de onda do geóide, relativa à área externa à calota de integração, é fornecida por um modelo de geopotencial. A escolha desse modelo foi feita a partir de comparações de diferentes modelos de geopotencial para identificar o que melhor se ajusta ao país. O modelo digital de terreno foi selecionado a partir de estudos detalhados e foi utilizado para gerar valores de altitudes médias, reconstituir anomalias Bouguer em Helmert, calcular correção de terreno e efeito indireto. Foram organizadas e analisadas informações sobre estações que possuíam altitude elipsoidal, determinada por levantamentos GPS, e altitude ortométrica, obtidas por meio de nivelamento geométrico. A diferença entre essas duas altitudes forneceu as ondulações geoidais utilizadas para avaliação dos modelos de geopotencial e dos modelos geoidais aqui apresentados. Ao final, são relacionados os resultados das comparações, relatadas conclusões, levantadas as perspectivas futuras e sugeridas recomendações para futuros trabalhos.