Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paulo Henrique Müller da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-15022007-143118/
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Resumo: |
Poucos municípios brasileiros têm estações de tratamento de esgoto (ETEs), sendo que uma grande parte do esgoto ainda não é tratada, causando forte impacto ambiental devido ao seu despejo ?in natura? nos cursos de água. O processo de tratamento de esgoto gera grande quantidade de lodo cujo destino final deve ser bem planejado, pois acarreta além de conseqüências ambientais, conseqüências de caráter econômico, social e sanitário. Um destino ecologicamente desejável seria a utilização desse resíduo, depois de tratado (biossólido), em plantios florestais como fertilizante e condicionador de solo. Mas, ainda são poucos os conhecimentos disponíveis para que a sua utilização seja realizada em larga escala. Recentemente, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através de resolução específica estabeleceu critérios e procedimentos para o uso de lodo de esgoto em áreas agrícolas, visando benefícios à agricultura e evitando riscos à saúde pública e ao ambiente. Conseqüentemente, amplia-se agora a necessidade de estudos mais aprofundados sobre o assunto. Esta pesquisa teve como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre a influência da utilização de lodo de esgoto nas plantações florestais. Em abril de 2003, foi implantado um experimento na Estação Experimental de Ciências Florestais da ESALQ/USP em Itatinga com a finalidade de estudar o crescimento das árvores de Eucalyptus grandis tratadas com doses crescentes dos lodos úmido (torta) e seco (granulado) e, principalmente, a ciclagem de nutrientes no ecossistema, através de observações relacionadas com os processos de produção, acúmulo e decomposição da serapilheira nas parcelas experimentais dos diferentes tratamentos. Supõe-se que a aplicação dos lodos de esgoto úmido e seco nas linhas de plantio dos eucaliptos altere de maneira positiva a fertilidade do solo, incrementando significativamente o volume de madeira produzida pelos eucaliptos, servindo como fontes de nutrientes, portanto, o uso do lodo permitiria a substituição das adubações nitrogenada e fosfatada, usualmente aplicadas nos plantios florestais, e poderia suprir também a necessidade da aplicação de micronutrientes (exceto o boro). Também a aplicação dos lodos úmido e seco deve refletir de maneira positiva na ciclagem de nutrientes, alterando a quantidade e a velocidade da transferência dos diferentes elementos entre os compartimentos do sistema Árvores - Serapilheira - Solo. |