O arroz colonial no reformismo ilustrado português (1750-1808)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Portella, Alberto Camargo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-01032023-121546/
Resumo: É importante compreender quais fatores explicam o sucesso do cultivo comercial de arroz em terreno luso-americano em fins do século XVIII. Da mesma forma, relacionar a isso o surgimento de diversos textos reformistas dedicados à agronomia no mesmo período. Afinal, o arroz fez parte daquele movimento amplo de diversificação produtiva ocorrido em fins do século XVIII no império português e a pauta de exportações da colônia luso-americana denotou o sucesso do cultivo comercial do cereal. É necessário entender o espaço aberto ao cultivo comercial do artigo tendo em conta as dinâmicas do mercado global e as vicissitudes dos planos reformistas da Coroa portuguesa. Ademais, o mesmo contexto que abriu margem para essa transformação produtiva criou um ambiente de discussão e possibilitou a escrita de diversos textos reformistas dedicados à agricultura e à rizicultura coloniais. Para compreender a gênese dessas duas mudanças, uma produtiva e outra relacionada às ideias reformistas, estudamos a configuração do mercado de arroz durante boa parte do século XVIII e as transformações no pensamento econômico luso do período. Depois, com vistas a avaliar os resultados, foi analisada a prática rizicultora em algumas regiões da América lusa, bem como foi empreendida a análise daqueles textos agronômicos que buscaram reinventar, sem sucesso, a realidade produtiva luso-americana.