Linguagem, contexto e razão: Richard Rorty e a virada lingüística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Toledo Junior, Joaquim Eloi Cirne de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-24112009-144958/
Resumo: A virada linguística da filosofia contemporânea implicou a recaracterização de problemas epistemológicos em termos da natureza e estrutura da linguagem (lógica), assim como em termos de interpretações das práticas linguísticas concretas (pragmática). Nesta última forma, a concepção da linguagem como instrumento de interação social, somada à constatação do caráter contextual das situações de interação, conduz em alguns casos a um tratamento das diferentes linguagens como jogos fechados em si mesmos, dotados de regras próprias e, nos casos extremos, incomensuráveis. É por esse caminho que Richard Rorty conduz a sua versão da virada linguística. Para Rorty, os desenvolvimentos da filosofia analítica em especial, a forma como W. O. Quine, W. Sellars e D. Davidson carregam o bastão que julgam receber das Investigações filosóficas de L. Wittgenstein apontam para uma concepção holística (contextual) da linguagem e, consequentemente, da racionalidade. Essa maneira de entender a linguagem tem, naturalmente, implicações para o tratamento de outras questões filosóficas morais, políticas e para a caracterização da própria atividade filosófica. Este trabalho procura reconstruir e indicar deficiências das elaborações de Rorty em relação a tais questões.