Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ildeberto Muniz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-01112001-145305/
|
Resumo: |
Objetivos. Analisar investigações de acidentes e materiais didáticos e educativos, explorando aspectos da construção das análises e de atribuição de culpa. Métodos. Registros de investigações e materiais didáticos de empresas de Botucatu-SP, em 1997, obtidos de instituições e empresas, foram analisados, identificando-se fatores causais, recomendações e referências a comportamentos faltosos ou características da vítima. Árvores de causas foram checadas quanto a cuidados de linguagem, desenhos, interrupções da investigação, tipos de relações entre fatos e exploração para prevenção. Materiais educativos foram analisados, identificando-se concepções de acidente, orientações para investigações e recomendações. Bancos de dados foram formados e gerenciados com EPIinfo. Resultados. Foram analisadas 203 investigações. A média de causas" por AT foi 1,68 e a de recomendações foi 1,4 por AT, com predomínio de referências a comportamentos ou características da vítima. A maioria das análises baseava-se em formulário obrigatório. Todas as árvores analisadas mostravam desrespeito flagrante a regras e princípios do método. Materiais didáticos veiculavam mesma concepção de acidente das investigações, método de análise centrado em comportamentos faltosos do operador, estímulo ao medo de lesões e recomendações para obediência a regras e uso de equipamentos de proteção. Conclusão. As investigações adotam concepção de acidente baseada na identificação de situações de desrespeito a regras idealizadas, atribuem culpa ao acidentado e não subsidiam a gestão de riscos nas empresas. A atribuição de culpa ocorre independentemente da natureza e/ou tipo de perigo presente nos acidentes. Tentativas de uso do método de árvore de causas mostraram distorções, revelando insuficiência no seu domínio. A construção da culpa foi reforçada por materiais didáticos e educativos. Descritores: Acidentes do trabalho, investigações de acidentes, vigilância de acidentes. |