O desenvolvimento do relacionamento civil entre os novos imigrantes chineses e imigrantes japoneses desde os anos 1970: um estudo de caso sobre a interação social no Bairro da Liberdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Qiao, Yin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-19112019-174356/
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi demostrar, a partir da década de 1970, os reflexos das interações sociais entre os imigrantes japoneses e chineses no bairro da Liberdade. Para compreender essa questão e mostrar a interação social nos aspectos de entidades e pessoais, o trabalho foi dividido em três capítulos focando em diferentes aspectos: a história de imigração chinesa e japonesa no Brasil, as origens do bairro da Liberdade e as instalações dos imigrantes chineses e japoneses (enfoque histórico); uma comparação das entidades chinesas e japonesas no bairro da Liberdade e análise das relações e comunicações das entidades entre os dois grupos baseando nas entrevistas realizadas; Pesquisa de campo e análise dos dados individuais. O trabalho mostrou as características dos dois grupos no Bairro da Liberdade, um grupo de novos imigrantes chines, altamente móvel, com baixa escolaridade enquanto o imigrante japonês é altamente integrado à sociedade brasileira com maioria de segunda e terceira gerações. Neste contexto, concluiu-se que os dois grupos estão na fase inicial de interação social nos aspectos de relações pessoais, cooperações das entidades e contatos comerciais. Diante do aumento dos chineses no bairro da Liberdade, a maioria dos imigrantes japoneses se adaptou e ainda há uma certa porcentagem de pessoas está na fase de ajuste, visto que 40% dos imigrantes japoneses não gostam ou acham que não seja bom. Após de uma adaptação, os imigrantes japoneses entraram em uma fase de reação, refletindo na pesquisa a necessidade da cooperação entre os dois grupos no Bairro da Liberdade. Através dessas pesquisas de interações sociais, observou-se a transformação e desenvolvimento de relações civis inicialmente fracas. Porém, mesmo no contexto da globalização, é difícil prever as frequentes interações sociais entre os imigrantes chineses e japoneses do bairro no futuro, visto que entre os dois grupos no bairro da Liberdade existe pouca interdependência.