Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Felipe Alavarce de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-16102014-082222/
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Resumo: |
Em animais, os protocolos de Treinamento Físico Crônico (TF) aeróbio de nível moderado têm sido relacionados com a melhora da capacidade do sistema imunológico, como por exemplo o aumento dos leucócitos e a maior produção de citocinas e de oxido nítrico. Durante o envelhecimento, ocorre uma desregulação do sistema imunológico, conhecido como Imunossenescência, a qual contribui para o aumento da suscetibilidade a infecções, câncer e autoimunidade, e redução da resposta vacinal. Assim, o presente estudo verificou os resultados do TF sobre o sistema imunológico, avaliando a capacidade fagocítica dos macrófagos peritoneais oriundos de animais jovens e idosos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados ratos da linhagem Wistar com 60 dias (Jovens) e com 14 meses de idade (Idosos), divididos em quatro grupos: Jovens Sedentários (JS) e Treinados (JT), e Idosos Sedentários (IS) e Treinados (IT). O protocolo de TF foi realizado através do exercício de nível por meio de natação por 45 minutos, três vezes na semana, por oito semanas consecutivas. Após, os macrófagos peritoneais foram desafiados em vitro, durante 30 e 120 minutos, com Escherichia Coli (E. coli) ou Candida albicans (C. albicans), previamente corados com FITC. Células com microrganismos internalizados foram quantificadas por meio de microscopia de fluorescência. RESULTADOS: Após o protocolo de EF, o percentual de macrófagos peritoneais com microrganismos internalizados, obtidos a partir dos ratos jovens ou idosos, foi maior (p < 0,05) em relação aos sedentários. Estes achados foram verificados tanto após desafio com bactérias E. coli quanto com fungos C. albicans, e independente do período de desafio. Os valores obtidos em 120 minutos foram superiores que aqueles correspondentes aos 30 minutos de desafio. Após o EF, os valores percentuais de macrófagos com microrganismos internalizados foram maiores entre os idosos que aqueles observados entre os jovens, independente do período de desafio (p < 0,05). Estas diferenças etárias também ocorreram entre os animais sedentários. CONCLUSÕES: O exercício físico aeróbio em nível moderado foi capaz de alterar a função fagocítica dos macrófagos. A maior internalização de microrganismos por parte dos macrófagos oriundos dos idosos, em relação aos jovens, pode refletir um estado prévio de ativação celular, em função do aumento da atividade inflamatória basal observado em idosos (inflammaging). |