Mercado de trabalho em viveiros de citros no estado de São Paulo e triângulo mineiro (MG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Baptistella, Celma da Silva Lago
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11052023-135638/
Resumo: Para que o Brasil se mantenha na posição de principal exportador de suco concentrado congelado de laranja um dos quesitos é ter preços competitivos e acessíveis a maiores contigentes de consumidores. Esse cenário passa, obrigatoriamente, pelos custos da produção agrícola cuja produtividade depende de mudas de qualidade. Para obter essa muda, além de investir em capital tecnológico, melhoramento genético, etc, faz-se necessário habilitar e treinar pessoas para assumirem tal segmento de maneira equilibrada e competitiva. O setor viveirista foi escolhido como tema desta tese por estar sofrendo grandes mudanças estruturais nas formas e normas de produção de mudas, nos empresários que dirigem os empreendimentos viveiristas e na ocupação de mão-de-obra trabalhadora. As regiões escolhidas para estudo foram o Estado de São Paulo e o Triângulo Mineiro (MG) onde se localiza a maior concentração de viveiros de citros no Brasil. Para obter os resultados e traçar o perfil sócio-econômico dos indivíduos foram elaborados questionários específicos e as técnicas utilizadas foram amostras probabilísticas estratificadas em dois estágios. As análises dos informes indicaram que em período diminuto de tempo o setor reorganiza-se. As formas rudimentares de produção e absorção da força de trabalho dão lugar a uma produção altamente embasada na ciência e na tecnologia, os espaços necessários à produção transformam-se em estruturas fixas onde os efeitos edafo-climáticos e os ritmos dos trabalhos são controlados e planejados. Os produtores que não assimilarem a nova ordem ficarão excluídos