Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Poll, Maria Carmen Gomes Martiniano de Oliveira van de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08032010-113221/
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Resumo: |
Hildegard von Bingen, religiosa beneditina que viveu no século XII, alegava ter escrito sua primeira obra, o Scivias, obedecendo a um comando divino, que ela teria recebido em uma visão. Segundo Hildegard, suas visões a acompanhavam desde sua infância, e nelas ela via uma Luz Viva e recebia mensagens divinas. O Scivias que, segundo Hildegard, consistia na transcrição dessas mensagens divinas, era uma obra com ensinamentos em ortodoxia doutrinária. O caráter profético da obra aliado à sua ortodoxia garantiu-lhe pronta aceitação no meio eclesiástico e deu a Hildegard a reputação de profetisa. Devido à sua fama de profetisa, Hildegard passou a ser buscada como a um oráculo espiritual, como conselheira espiritual em diversos assuntos. Monges, abades, abadessas, bispos e imperadores consultavam Hildegard em busca de conselho, consolo e mesmo solução para os seus problemas. A vasta correspondência da religiosa atesta este fato. Neste estudo, procuramos entender, através da análise de um relato mítico incluído no Scivias e de parte de sua correspondência, de que maneira profecia e ortodoxia, como expressões da espiritualidade de Hildegard, manifestaram-se em sua obra. |