Modelo para análise sistêmica das relações entre as características das cidades, o consumo direto de energia e a emissão de CO2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Duran Junior, Laerte José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-19122017-122706/
Resumo: As cidades consomem cerca de 75% da energia primária global, que por sua vez é responsável por 68% das emissões de CO2. Análises que integrem as variáveis responsáveis pelo consumo de energia das cidades são fundamentais para a avaliação de ações de planejamento visando a redução do consumo de energia e das emissões. Através da modelagem baseada em agentes (ABM), este trabalho procura explorar as relações entre as características das cidades, o consumo direto de energia e as emissões de CO2, provenientes do consumo direto de energia. Inicialmente, apresenta-se uma discussão da base teórica a partir da revisão da literatura publicada nos últimos cinco anos. Em seguida apresenta-se o modelo proposto, desde os pressupostos para a sua construção até as fórmulas para cálculo da estimativa de consumo energético e emissões. Os resultados das simulações mostram que as características das cidades afetam o consumo direto de energia, contudo o efeito bumerangue pode cancelar os benefícios das ações de planejamento urbano voltados para a conservação de energia. Verificou-se que a integração das variáveis em um modelo sistêmico apresenta resultados distintos de modelos isolados. Por fim, é concluído que o aumento da densidade urbana e a inserção de áreas verdes podem anular os benefícios das ações estratégicas ou ainda culminar em aumento da demanda energética, se considerados os impactos diretos e indiretos em todos os usos finais energéticos. Apesar disso, devido às características da oferta elétrica local, o aumento da densidade populacional contribui para a redução das emissões. Os resultados apresentados podem servir de base para discussões no âmbito do planejamento urbano de cidades de baixo consumo de energia e emissões de GEE