Convivência entre sistema móvel de 5ª geração com o serviço de exploração da terra por satélite passivo - (EESS Passivo).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Murakami, Eduardo Hiroshi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3142/tde-02062022-083830/
Resumo: A Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2019 (CMR-19) identificou as faixas de frequência 24,25 a 27,5 GHz, 37 a 43,5 GHz, 45,5 a 47 GHz, 47,2 a 48,2 GHz e 66 a 71 GHz para a implantação de redes 5G. Além disso, foram tomadas medidas para garantir proteção dos serviços de exploração de satélites da Terra, incluindo serviços meteorológicos e outros serviços passivos em faixas adjacentes. De acordo com (1), interferência é o efeito de energia indesejada devido a uma ou a uma combinação de emissões, radiações ou induções na recepção em um sistema de radiocomunicação, manifestada por qualquer degradação de desempenho, má interpretação ou perda de informação que poderia ser extraída na ausência de tal energia indesejada. A União Internacional de Telecomunicações (UIT) tem usado o termo convivência com sentido mais amplo do que coexistência (2), que é sobre dois sistemas existirem juntos sem interferir um no outro. Neste trabalho, a coexistência entre as Telecomunicações Móveis Internacionais (IMT) na banda de 26 GHz e o Serviço de Exploração da Terra por Satélite Passivo (EESS Passivo) é analisada utilizando a ferramenta de simulação SHARC com base nas características dos sensores EESS Passivo e dos sistemas IMT-2020. Especificamente, foram reproduzidas as simulações das interferências agregadas de Estações Rádio Base e usuários do sistema IMT para os sensores do EESS Passivo, considerando a perda por clutter na propagação, perdas por entradas em edifícios e por atenuação na atmosfera. Os estudos foram realizados seguindo o método de Monte Carlo, na qual, durante cada iteração, um número de estações IMT-2020 é distribuído na área de estudo e o nível de interferência agregada gerada pelas mesmas no outro sistema é calculado. Para a caracterização dos sistemas, foram estudadas as características dos sensores do EESS (Passivo) e dos sistemas IMT-2020, Sistemas de Antenas Avançado (AAS), Beamforming e a formação de grating lobes. Demonstra-se que as avaliações que embasaram as decisões da WRC-19 podem ser o suficiente para determinar critérios de proteção adequados para o EESS (Passivo). Assim, propõe-se nesta Dissertação avaliar a alteração de parâmetros de entrada nos estudos de convivência entre sistemas IMT e EESS (Passivo).