Efeitos da área de controle das plantas daninhas (coroamento ou faixa) no desenvolvimento inicial de tangerina 'Poncã' (Citrus reticulata Blanco).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Bortolazzo, Erreinaldo Donizeti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-26072002-162211/
Resumo: A presente pesquisa foi conduzida com o objetivo verificar a interferência das plantas daninhas no desenvolvimento inicial de Tangerineira 'poncã' (Citrus reticulata Blanco) enxertada sobre Limão "cravo" [Citrus limonia (L.) Osbeck], através de áreas de controle das plantas daninhas em coroamento ou em faixas de controle próximas as mudas no campo. Para tal finalidade foi conduzido um experimento em área do Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", localizada no município de Piracicaba, Estado de São Paulo.As mudas de tangerina poncã foram plantadas em 10/03/1999, obedecendo o espaçamento de 6,0 m entrelinhas e 4,0 m entre plantas. As entrelinhas foram mantidas roçadas com roçadora tratorizada convencional. Os tratamentos experimentais foram dispostos em blocos casualizados com parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os dados obtidos foram submetidos ao teste F aplicado à análise de variância, e as médias confrontadas pelo teste de comparação múltipla de Tukey ao nível de 1 % e 5 % de probabilidade. Cada parcela experimental foi constituída por quatro plantas. As sub-parcelas foram constituídas por duas plantas. As plantas foram mantidas capinadas, com enxada, no sentido da linha para entrelinhas, a 25 cm, 50 cm, 75 cm e 100 cm de distância do tronco, além da parcela sem capina, e da parcela capinada. Nas sub-parcelas as capinas foram balizadas com arame em forma de circunferência, suspenso por seis estacas de madeira, para a capina em coroamento, e balizadas com quatro estacas as sub-parcelas destinadas a capina em faixas, conforme cada tratamento.O desenvolvimento das plantas de tangerina foi avaliadotrimestralmente, de 04/05/1999 até 19/07/2001, sendo medido o diâmetro do tronco, diâmetro da copa e altura. Os dados obtidos permitiramm as seguintes conclusões: No primeiro ano de implantação do pomar, são necessárias capinas na linha da cultura, para controle das plantas daninhas, de 75 cm em coroamento, ou de 25 cm em faixas de cada lado do tronco. No segundo ano de implantação do pomar, são necessárias capinas na linha da cultura, para controle das plantas daninhas, de 100 cm em coroamento, ou em faixas de 25 cm de cada lado do tronco. Os tratamentos com capinas em faixas permitiram um melhor desenvolvimento das plantas. No terceiro ano de implantação do pomar, são necessárias capinas na linha da cultura de 100 cm em coroamento ou 25 cm em faixas de cada lado do tronco.