Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Paulo Eduardo Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-22082007-185411/
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Resumo: |
O cultivo de camarões é uma importante atividade econômica em zonas costeiras de muitos países. No Brasil, a carcinicultura teve início no Rio Grande do Norte em 1973 e, atualmente, consolida-se como principal produto da pauta de exportação desse estado, sucesso devido principalmente ao seu clima semi-árido, à vasta costa litorânea com extensas áreas estuarinas e lagoas costeiras, à topografia e ao solo, todos eles fatores adequados a essa atividade. A carcinicultura exerce importante papel sócio econômico, ético e de cidadania por: criar empregos em diferentes níveis de trabalho; minimizar os índices de pobreza; incentivar a dieta alimentar rica em proteínas além de, drasticamente, reduzir a superexploração de recursos naturais costeiros. O custo deste empreendimento é o árduo contraponto de ordem ambiental - a indiscutível necessidade de proteger os ecossistemas dos quais fazem parte as fazendas de camarão - única forma de essa atividade garantir sua sustentabilidade. Para impedir o desequilíbrio ecológico é preciso haver permanente monitoramento dos ecossistemas, como forma de evitar a desestabilização ambiental - devida ao desordenado uso e ocupação do solo nos ecossistemas - e garantir que as fazendas continuem produtivas. Com o propósito de fornecer subsídios para a sustentabilidade da carcinicultura, neste trabalho foi realizada a caracterização físico-química dos ecossistemas que compõem as fazendas de cultivo - manancial e captação, viveiros e seus efluentes - segundo os parâmetros estabelecidos pela resolução nº 312 do CONAMA, de 10 de outubro de 2002. Especial atenção foi dada à lagoa de decantação, por terem sido constatadas necessidades de adequações para seu correto funcionamento. A hipótese que os efluentes de carcinicultura não tem características que permitam seu descarte em corpos de água por não atenderem aos padrões estabelecidos na legislação brasileira, foi confirmada em função das altas concentrações de DBO. Essa hipótese, testada com o objetivo da concluir da necessidade ou não do uso da bacia de sedimentação para tratamento dos referidos efluentes, indicou ser imprescindível a existência desse sistema para promover a decantação de material sólido e a estabilização da matéria orgânica. |