O ponto e o pixel: novas mídias, novas linguagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Kleber Adriano Silva e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-14052010-104738/
Resumo: Com o desenvolvimento das formas de comunicação e expressão ao longo dos séculos, as sociedades puderam experimentar vários modos de fazer arte. Várias finalidades, várias técnicas, algumas tecnologias. A representação da fala pela escrita trouxe conseqüências profundas; entre elas a dominância visual em detrimento dos outros sentidos. Esta nova mídia criou a necessidade de desenvolver linguagens adequadas às suas características. Os computadores possibilitaram a reinterpretação das linguagens existentes e o desenvolvimento de linguagens capazes de integrar todas as outras, com um imenso potencial expressivo. As atuais tecnologias da informação e suas mídias, aliadas à linguagem digital, permitiram uma extrema e radical compressão de tempos e distâncias. A linha de pesquisa deste trabalho está relacionada à experimentação de possibilidades artísticas e expressivas, através do desenvolvimento de estudos visuais com bases conceituais da teoria da Gestalt e da Semiótica. São propostas diferentes utilizações do tempo na releitura digital de obras construtivistas, concretistas e da Optical Art, simulando movimento onde este é sugerido como tensão. A passagem do ponto ao pixel não pode ser feita sem tradução e não deveria ser feita sem interpretação, sem criação.