Extração e determinação do alumínio “trocável” do solo; variação no seu teor influenciado pela aplicação de carbonato de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1966
Autor(a) principal: Brauner, Jorge Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151112/
Resumo: O presente trabalho relata: o estudo da determinação do alumínio “trocável” pelo método colorimétrico do “aluminon” (direto) e pelo método da acidez titulável (indireto); a extração do alumínio “trocável” do solo, com solução de KCl 1N, variando a proporção entre o pêso de solo e o volume de solução, e o tempo de contato do solo com a solução; a extração do alumínio do solo, com solução de acetato de cálcio 1N, ajustada a vários níveis de pH; a variação do alumínio “trocável”, da acidez titulável, do pH da suspensão aquosa e do pH do extrato de KCl 1N, em função de quantidades variáveis de carbonato de cálcio, aplicadas a onze amostras de solo. Os resultados obtidos permitem concluir que os dois métodos de determinação do alumínio “trocável” (direto e indireto) apresentam uma precisão razoável. Entretanto, a acidez titulável pode apresentar valor mais elevado do que o do alumínio “trocável”, particularmente quando o teor deste último é baixo nos solos. A variação da relação pêso de solo: volume de solução extratora de KCl 1N e a variação do tempo de contato do solo com a mesma solução extratora, afetam a quantidade de alumínio “trocável” extraído. Por outro lado, a solução de acetato de cálcio 1N, com pH 7,00, não extrai alumínio do solo. Porém, quando baixa o pH da mesma, quantidades crescentes de alumínio passam a ser extraídas. A adição de 100 mg e de 300 mg de carbonato de cálcio a 100 g das amostras dos onze solos estudados, seguida de um período de repouso de 10 a 60 dias, evidenciou que: a) ocorreu uma diminuição mais ou menos pronunciada no teor de alumínio “trocável” e no de acidez titulável, dependendo da dose aplicada de carbonato de cálcio e do solo; b) ocorreu uma elevação mais ou menos acentuada no pH da suspensão aquosa e no extrato de KCl 1N, dependendo também da quantidade aplicada de carbonato de cálcio e do solo; c) o alumínio “trocável” não constitui a única fonte de acidez do solo.