Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Luiz Fernando Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-15022022-110157/
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Resumo: |
O livro parte do desafio, desembaraço da caixa-vestir, uma das peças (ou corpos formadores) na tese como ação que engloba a exposição RE\\, a performance na banca de defesa e todos os elementos gráficos criados sugeridos como jogo, repto, enigma da esfinge: decifra-me ou devoro-te. A sílaba RE seguida da contrabarra, [ \\ ] , usada como símbolo virtual que significa: o que se abre ao caractere seguinte, o qual deve ser tratado de forma especial. Como a própria sílaba RE, mas com as letras espelhadas, assim: [RE] , imagem espelhada que formam a palavra REVER . Referência ao poema visual homônimo de Augusto de Campos (1971), a sílaba que transita entre ver ou rever, uso como em (re)úso pelo processo e seu deflagrar de possibilidades e, portanto, materialidade. Rever o (re)úso de materiais em artes: desenhar/instalar/(per)formar / a espiritualidade no contemporâneo / exposição e curadoria educativa. Uma revisão de minha produção/formação/constituição, três lugares em torno de meu ser/estar/gestar. Até onde podemos chegar diante de um espelho? Espelho não somente na sua materialidade reflexiva, mas o que através dela podemos aprofundar e deflagar em meu caminho, como arquiteto, artista e educador. Pesquisar o pesquisador para trazer à tona desde o interior ao exterior tudo o que constitui para uma interlocução diante de si mesmo às vezes narrador, às vezes investigador e, sim, com vontade diante da busca por um processo como registro de pesquisa intensificados pelos tempos de pandemia da Covid-19. Ampliar a pesquisa dentro da criação, da arte e das experiências, com foco na intersubjetividade, com a retomada do espiritual com ênfase nas relações para a percepção e a fruição no ato de criar. Apesar da importância da materialidade com (re)úso, rever em suas sombras o pulsar nesta violenta relação entre o eu e o outro em três modos: recuperar (pelo impasse), reaproveitar (o rejeito) e transformar (a repulsa), focado na Arte e no Brasil, este ´habitus´ (Benjamin, Vygotsky e Denis) que nasce diante do (re) úso. Debruçar sobre os trabalhos arquivados e agora (re)abertos de Hilma af Klint. Observar conjuntamente meus trabalhos e as constantes no coletivo como artista e educador. Surge então a pergunta: Qual a contribuição da atitude e consciência do reusar para a arte e a educação? Buscar o que permeia os modos no (re)úso pela sua ética, estética e materialidade. Desenhar/pensar/intervir com estes processos e materiais. Em primeira instância, criar uma instalação/performance que pode se tornar uma provocação de novas formas de ação. Problematizar a complexidade, proposta por Edgar Morin, no caráter humano e o conhecimento multidimensional do ser biológico, sociocultural e dialético, não somente enquanto significados, mas em todo o devir nos diversos meios culturais. Aspirar ao dom do espírito, desta forma, através da (re)invenção constante do ser humano presente no ato de criar, justificar a importância do material de (re)úso utilizado em artes, que possam estar presentes na interlocução do educador ao desenhar sua ação de (per)formar/ educar, possibilidades na construção das relações interpessoais, por meio das quais podem observar o quão relevante podem ser como práticas educacionais. |