Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-04102017-163153/
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Resumo: |
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico amplamente estudado e o que mais acomete a população infantil em idade escolar. No entanto, pesquisas relacionando o contexto familiar destas crianças e adolescentes com a moralidade são escassas. Este estudo teve por objetivo mapear o contexto familiar deste público no que diz respeito às concepções educativas morais, a legitimidade da autoridade parental e as representações de si dessas mães. MÉTODO: Participaram da pesquisa 17 mães e 5 avós (responsáveis legais) de crianças e adolescentes com diagnóstico de TDAH atendidos por uma instituição filantrópica especializada localizada na cidade de São João da Boa Vista, interior do estado de São Paulo. Para a coleta de dados, os instrumentos utilizados foram: Escala de Concepções Educativas Morais ECEM, Questionário de legitimidade da autoridade parental e Representações de si de mães de crianças e adolescentes com TDAH. RESULTADOS: Os resultados apontaram para mães que priorizam o respeito unilateral, a justiça retributiva com o uso de sanções expiatórias, o desejo pela obediência e baixa autonomia. Além disso, as mães legitimam a autoridade parental em todos os domínios, sendo as regras de domínio pessoal menos legitimadas que as demais. O uso de punições físicas está muito presente no discurso dessas mães. As representações de si como pessoa dessas mães estão voltadas para a maternidade como valor central e para um olhar positivo sobre si mesmas. Como mães, essas mulheres tem representações de si positivas e positivas morais com ênfase no cuidado. A maior parte das mães percebem diferenças entre educar crianças com TDAH e sem o transtorno. Elas também apresentam representações de si positivas, quando questionadas sobre como o filho, os familiares, os professores e os profissionais da saúde que atendem o filho com TDAH as veem como mães. Em relação às apresentações do TDAH, podemos destacar que as mães de crianças com apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva apresentam a menor média para o construto autonomia e as maiores médias para o construto obediência e para as regras de domínio pessoal. As mães de crianças com apresentação predominantemente desatenta utilizam mais regras e apresentam maior legitimidade da autoridade parental, exceto quando se trata das regras de domínio pessoal. As mães de crianças com apresentação combinada apresentam as menores médias em todos os domínios, o que aponta para menor legitimidade da autoridade parental e menor expectativa de obediência. CONCLUSÃO: O contexto familiar dessa amostra não favorece o desenvolvimento moral. As participantes deste estudo desejam filhos obedientes e utilizam sanções expiatórias para garantir a obediência. Para as participantes, ser boa mãe está relacionado ao cuidado e o sacrifício pelos filhos |