Estudo radiográfico do alinhamento sagital cervical em amostra populacional assintomática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rossanez, Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-04012021-113129/
Resumo: Este estudo teve o objetivo de apresentar valores normais de alguns parâmetros de equilíbrio sagital da coluna cervical na população brasileira assintomática e analisar a correlação entre eles, distribuindo-se os dados em grupos diferentes entre os sexos e às faixas etárias. Também se buscou comparar os dados obtidos com relatos prévios de literatura. Trata-se de um estudo observacional prospectivo baseando-se em dados obtidos pela análise de 132 radiografias panorâmicas de indivíduos assintomáticos e realizadas aferições em software próprio dos seguintes parâmetros de equilíbrio sagital: lordose cervical (LC), Eixo Vertical Sagital de C2 (EVS-C2), Eixo Vertical Cervical (EVSc), Inclinação Angular de T1 (IT1), Discrepância entre T1 SLOPE e lordose cervical (IT1 - LC). Os valores obtidos foram comparados segundo o sexo e segundo três grupos de faixas etárias (18 à 39 anos, 40 à 59 anos e acima de 60 anos de idade). A lordose cervical apresentou média de -17,1o (SD 13.3o). O EVS-C2 apresentou valor médio de -4,8mm (SD 29,4mm). O EVSc apresentou média de 12,4mm (SD 10,1mm). O IT1 teve como valor médio +27,1o (SD 8,1o), já para a discrepância IT1 - LC obteve-se em média +10,9o (SD 12,4o). Houve uma tendência do EVSc ser maior no sexo masculino (p=0,047), diferente de dados observados em estudos prévios. Houve uma tendência significativa (p<0,05) para lordose cervical e IT1 - LC apresentarem valores mais negativos com o aumento da idade. Já o EVS-C2 foi menor no grupo etário mais novo. O EVSc apresentou correlação com a lordose cervical e com o IT1, sendo que estes parâmetros explicaram 30,6% da variabilidade do EVSc. A expansão do acesso a tecnologias que possam permitir análise global do equilíbrio sagital com parâmetros descritivos de mecanismos compensatórios da coluna vertebral, bacia e membros inferiores, poderá fornecer dados mais amplos das características individuais da população brasileira.