Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sene, Sávio Mendonça de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-06012022-143208/
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Resumo: |
Tendo em vista que o setor agropecuário brasileiro cresceu significativamente nas duas últimas décadas, e levando em conta a necessidade de se produzir de forma sustentável, os sistemas integrados de produção se apresentam como alternativa para adoção de práticas mais sustentáveis de produção de alimentos, unindo produção e conservação ambiental. Neste sentido, o presente trabalho buscou avaliar a evolução e a distribuição regional dos estabelecimentos agropecuários que assumem adotar algum tipo de Sistemas de Integrações Lavoura, Pecuária e/ou Floresta (SILPF) no Brasil, buscando diagnosticar a distribuição e a associação espacial desses estabelecimentos no território nacional e identificar fatores e determinantes que expliquem esta distribuição. Para tanto, foram utilizados dados dos Censos Agropecuários de 2006 e 2017 e outros dados gerados pela Rede ILPF, que abordavam estabelecimentos agropecuários brasileiros que adotavam alguma modalidade de SILPF. Na análise foram utilizados arcabouços teóricos e metodológicos que abordam a Teoria da Localização, da Nova Geografia Econômica (NGE), e outros fundamentos básicos da microeconomia. Determinantes de Sistemas Agroflorestais (SAFs) foram estimados por meio de modelos de econometria espacial e usando dados em painéis segregados a nível de muncípios. A estimativa do modelo SARAR aponta que a variável rebanho e as variáveis dummy de localização, referentes às regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, se destacaram por apresentarem os maiores coeficientes do modelo e com sinais negativos, indicando uma associação negativa dessas variáveis com a adoção dos SAFs. As principais variáveis que se associaram positivamente com a adoção de SAFs foram: crédito rural, associação do produtor à cooperativa ou entidade de classe; estabelecimentos voltados à atividade econômica florestal; estabelecimentos em que o produtor possui idade a partir de 45 anos; maior presença de áreas com pastagens degradadas; maior presença de produtor com posse estável da terra; e maior frequência de estabelecimentos com adoção de boas práticas agrícolas. Por fim, constatou-se que as mudanças das variáveis explicativas referentes ao município em que se encontra o estabelecimento agrícola acarretam maiores variações na adoção de SAFs do que mudanças das mesmas variáveis referentes aos estabelecimentos agrícolas situados nos municípios vizinhos. |