Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Thyago Rodrigo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-02102020-123257/
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar os efeitos que as novas descobertas científicas, relativas à individualidade e à autonomia biológica do embrião humano pré-implantatório, ensejam - ou deveriam ensejar - sobre o ordenamento jurídico vigente, realizando a necessária ponderação entre as referidas características e os destinos que se apresentam a tais embriões por ocasião do artigo 5º, inciso II, da Lei n. 11.105/2005 (Lei de Biossegurança) e pela Resolução CFM n. 2.168/2017, notadamente, sua doação para pesquisas e terapias com células-tronco embrionárias e o simples descarte, ambas a implicar em sua imediata destruição e, consequentemente, no encerramento de seu ciclo vital contínuo. Tais possibilidades, a partir disso, serão diretamente confrontadas pelo inafastável direito à vida, condicionante de todos os demais direitos de personalidade e, ainda, pelo princípio da dignidade da pessoa humana, titularizados pelo concepto humano desde a sua fecundação, ainda que extracorpórea, debruçando-se, ato contínuo, sobre diplomas internacionais e de direito estrangeiro no intuito de estabelecer-se um parâmetro razoável para a confecção de um estatuto apto a tutelar o embrião humano pré- implantatório, analisando-se os Projetos de Lei em trâmite perante o Congresso Nacional brasileiro e fazendo proposições entendidas como razoáveis a tal finalidade. |