Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Figueira, Sônia Maria de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-08022018-101929/
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Resumo: |
A presente investigação objetivou estudar as relações que se estabelecem entre Aids e religião a partir dos campos sanitário e religioso. Buscou discutir a presença do fator religioso na vivência de portadores do HIV, entendendo esta presença dentro do contexto da relação que historicamente tem se estabelecido entre saúde e religião, fortemente evidenciada nas últimas décadas, principalmente com a atuação das igrejas ou ramos pentecostais. Foi escolhida a metodologia de corte qualitativo e para a construção e análise dos discursos dos sujeitos envolvidos: portadores do HIV freqüentadores de igrejas pentecostais, profissionais de saúde que atendem portadores do HIV e religiosos pentecostais, utilizamos as figuras metodológicas que compõem a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Na análise dos discursos fica evidente a busca da religião após o conhecimento do diagnóstico de HIV, onde a doença é ressignificada à luz do discurso religioso; discute-se a função que a religião tem exercido nestas situações, tanto no sentido do conforto e proteção ao indivíduo quanto à promessa de cura para este e outros males, ocupando um espaço de \"terapia religiosa\". Conclui-se pela identificação de uma relação marcada pela harmonia e pelo conflito entre Aids e religião, porém não se acredita, e portanto não se propõe, a superação deste conflito, mas a necessidade de aprofundar o conhecimento desta relação que é efetiva, visando uma convivência pautada pelo respeito as diferentes posturas próprias de uma sociedade pluralista. |