Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Val, Luciane Ferreira do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-08012013-110534/
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Resumo: |
A implementação da integralidade é um grande desafio à consolidação do Sistema Único de Saúde e a vulnerabilidade na Atenção Básica às DST/HIV/aids foi o objeto deste estudo, cujos objetivos foram: caracterizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) segundo as Coordenadorias Regionais de Saúde, as Supervisões Técnicas de Saúde, os modelos de organização da atenção à saúde, as Organizações Sociais de Saúde em contratos de gestão na cogestão da saúde com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e a formação profissional do gerente; identificar o grau de Vulnerabilidade Programática das UBS e discuti-lo segundo os componentes: acessibilidade, porta de entrada, vínculo, enfoque familiar, profissionais da saúde e coordenação/integração. A perspectiva conceitual utilizada foi da vulnerabilidade, em sua dimensão programática. Realizou-se estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, tendo sido utilizado um questionário com 51 questões, aplicado online, na plataforma FormSUS, com gerentes das 442 UBS do Município de São Paulo. Foram obtidas respostas de 328 gerentes das UBS; 40,9% eram exclusivas \"tradicionais\"; 55,8% das OSS eram do tipo \"Associação\" e mais da metade dos gerentes das UBS eram Enfermeiros. Há graus diferenciados de vulnerabilidade programático, mas de um modo geral nas UBS é baixo. Há vulnerabilidade na efetivação da integralidade: falta de materiais para atividades educativas; baixa oferta de testes de detecção de sífilis à gestante e teste anti- HIV no pré-natal; demora no retorno do resultado do exame anti-HIV; baixa indicação do tratamento com Penicilina Benzatina ao parceiro da gestante com diagnóstico de sífilis; não realização da abordagem consentida para solicitação de teste para HIV à gestante ou para a população geral; falta de capacitação para realização da abordagem sindrômica das DST e aconselhamento na oferta do teste do HIV; falta de contrarreferência às UBS, DST/aids. Conclui-se que a integralidade traduzida em práticas de saúde na atenção às DST/HIV/aids possibilitou visualizar as vulnerabilidades programáticas nas UBS e apontou desafios para sua efetivação. |