Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rachid, Rodolfo José Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-03022009-120841/
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Resumo: |
O trabalho investiga a constituição da figura do filósofo e sua oposição aos outros produtores de discurso existentes na pólis clássica ateniense, como o retor, o sofista e o poeta. O propósito principal é salientar as diferenças substanciais entre a real ciência dialética e suas artes opostas. O termo filósofo foi empregado por Platão no século IV a.C. no estrito senso de um saber privilegiado, que apreende as Formas inteligíveis, incorpóreas e invisíveis. A atividade escrita de Platão ressalta a coexistência entre os discursos figurativo e racional, pela qual ele concebe a natureza mítica e filosófica do ser e do não-ser, da opinião, descrita como um intermediário entre o ser imiscido e o não-ser absoluto. A dialética é determinada como a arte originada da elevada Musa, sendo um saber psicagógico, não meramente um método, mas a elevada ciência que articula a unidade e a multiplicidade fenomênica, e o filósofo o amante das Musas, analisando a natureza da arte idolopéica e suas conseqüências políticas e epistemológicas. A dialética é ciência própria da alma dianoética e mnemônica. Se o sofista e o retor elaboram uma imitação doxástica, fundamentada na arte antilógica, se o poeta realiza uma imitação de aparências, o filósofo produz uma imitação sábia, baseada na ciência da verdade, do conhecimento e ser. O sentido e explicitações desta tese tenta redefinir e repensar o significado do termo dialética nos Diálogos em que esse termo aparece. A tese evita usar categorias modernas de pensamento para entender os Diálogos. A pesquisa se concentra precisamente em Mênon, Fédon, República V, VI, VII, Fedro, Sofista e Filebo |