Carlos Oswald: a gravura como obra de arte na primeira metade do século XX no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paulino, Helenira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-01032018-113045/
Resumo: Esta dissertação estuda a gravura de Carlos Oswald (1882 - 1971) tendo em vista os conceitos do próprio artista expostos em seus diversos textos, destacadamente o livro autobiográfico do autor, publicado em 1957, Como me tornei pintor, e os artigos impressos na revista Vozes de Petrópolis. O trabalho evidencia a modernidade desse artista que instala no Rio de Janeiro o ensino da gravura em metal como arte. O conceito que Oswald traz para o país sobre a gravura dista da concepção aqui vigente, visto que, ao menos, até as primeiras décadas do século XX, a gravura é considerada técnica para a reprodução de imagens, sendo arte aplicada à indústria. A fim de demonstrar o que se afirma, analisa-se documentos e textos sobre a Academia Imperial de Belas Artes e sobre o Liceu de Artes e Ofícios, ambas instituições do Rio de Janeiro. É no Liceu que Oswald implanta o ensino da gravura como obra de arte, incialmente em 1914 e, posteriormente, em 1930, sendo responsável pela formação de vários gravadores brasileiros. Nesta pesquisa, demonstra-se, ainda, que a obra gráfica de Oswald, nas duas décadas iniciais de 1900, não é analisada pela maior parte dos jornalistas que tratam das exposições de artes plásticas, o que também evidencia que a gravura não é considerada da mesma maneira que a pintura e a escultura no país. A análise das gravuras do artista é realizada, assim, a partir dessas conceituações, bem como das proposições de Oswald explicitadas em seus escritos. A análise concentra-se nas gravuras do artista pertencentes à coleção do Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC e ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil.