Análise tomográfica da influência da patência apical sobre o transporte do forame

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Caroline Carvalho dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23156/tde-07082019-103143/
Resumo: As vantagens e desvantagens do uso patência apical no tratamento endodôntico ainda é um assunto muito discutido entre os endodontistas. Em vista disso o presente estudo teve como proposição avaliar por meio de exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico qual a interferência da realização ou não da patência apical e o sequente preparo mecânico sobre o transporte apical e na centralização do instrumento no canal radicular. Foram selecionados 60 canais disto-vestibulares de molares superiores extraídos, divididos aleatoriamente em 3 grupos de acordo com o limite de trabalho estabelecido para realizar a patência apical com o instrumento ProDesign Logic #25/.01: na medida do comprimento real do dente, 1 mm além e 1 mm aquém desta medida. A seguir, 6 subgrupos foram formados para o preparo dos canais com o instrumento ProDesign Logic #25/.05 de acordo com diferentes comprimentos de trabalho: no comprimento real do dente e a 1 mm aquém dessa medida. Foram realizadas três tomografias em cada um dos 60 espécimes: tomografia inicial, após a patência e após a instrumentação. Após a reconstrução das imagens resultantes dos escaneamentos, o transporte e a centralização foram medidos e calculados. Os resultados mostraram não haver diferença estatística em relação ao transporte apical após a patência e posterior instrumentação. No grupo em que a patência foi realizada 1 mm além do forame, ocorreu uma maior descentralização do instrumento 2 mm aquém do forame. No grupo em que a patência foi realizada no comprimento real do dente e a instrumentação na mesma medida, o instrumento permaneceu mais centralizado no canal radicular. Pode-se concluir que realizar a patência com o instrumento ProDesign Logic #25/.01 e o posterior preparo com #25/.05 não influenciou no transporte apical porem teve influência sobre a centralização do instrumento no canal radicular.