A transposição do rio São Francisco: contradições da presença-ausência da obra ao longo de seus eixos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sacconi, Carolina Jessica Domschke
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-05082019-171053/
Resumo: Partindo de uma análise crítica das práticas de planejamento adotadas pelo Governo Federal em especial de 2003 a 2018, o presente trabalho aborda uma obra de infraestrutura federal de abrangência regional, a Transposição do rio São Francisco ou Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias do Nordeste Setentrional (PISF), tal como nomeada no início da gestão em que iniciou a ser executada, no governo Lula (2003-2011). A pesquisa partiu de um debate sobre os discursos técnico e político que embasaram o ideário sobre a obra, idealizada desde o Brasil Império, e enfocou a investigação sobre como a obra se relacionou com as estruturas sociais e ambientais do semiárido, levando em consideração o tipo de impacto e de atendimento que ela enseja, sua presença-ausência no território. Para tanto, dedicou-se fortemente a uma análise ancorada na leitura de documentos oficiais, na realização de trabalhos de campo e entrevistas, além de na tabulação de notícias e na produção de uma cartografia que auxilia na elucidação dos argumentos elaborados.