Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Salomé, Juliana Rolim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-21092007-090523/
|
Resumo: |
Phyllanthus amarus, planta amplamente utilizada no tratamento de diversas doenças, em especial para hepatite B, apresenta em sua constituição lignanas de interesse farmacológico, destacando-se a filantina e hipofilantina. Com relação à atividade anticancerígina, a nirantina se destaca como potencial efeito citostático e citocida. Distintas condições ambientais podem afetar a constituição química da planta e interferir nos teores destas substâncias. O presente trabalho teve por objetivo estudar a influência do déficit hídrico sobre a produção de filantina, hipofilantina e nirantina em dois acessos de Phyllanthus amarus, cultivados em vasos em casa de vegetação, no município de Piracicaba-SP. Foram realizados 5 tratamentos: capacidade de campo, 3 dias sem irrigação, 6 dias sem irrigação, 9 dias sem irrigação e 12 dias sem irrigação, avaliando-se a altura das plantas, a degradação lipídica, o teor de umidade do solo e determinação do teor dos princípios ativos por CGMS, nos vários tratamentos. Os resultados indicaram que com o deficit hídrico houve diminuição da altura das plantas tanto para o acesso 7 quanto para o acesso 14. A diminuição na disponibilidade de água (umidade com base em peso) passou de 100% na capacidade de campo, para 2% aos 12 dias causando redução na altura de 22% para o acesso 14 e de 1,3% para o acesso 7. Para o teste de peroxidação lipídica, obteve-se respostas significativas nas plantas a partir do terceiro dia do déficit hídrico, sendo mais moderado entre 3 e 6 dias e mais severo a partir do nono dia. Observou-se para os teores das lignanas testadas sob condições de deficiência hídrica, que o acesso 14 apresentou aumento de 140% para filantina e 118% para nirantina e 40% para a hipofilantina. Já para o acesso 7, estes aumentos foram menos significativos e se pronunciaram em condições de déficit hídrico moderado. |