Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santana, Mariane Cardoso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-11032022-114448/
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Resumo: |
Coletivos artísticos que consideram os espaços públicos urbanos em seus repertórios de atuação vêm ganhando proeminência ao longo dos últimos anos. Em Aracaju, esse processo acontece majoritariamente por meio de intervenções de caráter lúdico e festivo que revelam controvérsias e associações entre atores vigentes no urbano. Tendo em vista o descortinar desses processos, esta pesquisa considera os coletivos artísticos e os espaços públicos enquanto termos de uma relação mútua. O objetivo geral consiste, assim, em investigar a associação entre coletivos artísticos e espaços públicos na cidade de Aracaju, compondo uma cartografia que abarque seus diversos atores e relações a partir da metodologia da teoria ator-rede. Com isso, desvela-se uma rede que acompanha as práticas artísticas de vinte e dois coletivos locais junto a uma polifonia formada por outros atores humanos e não-humanos. Ao passo em que cada coletivo apresenta suas particularidades, foi possível também cartografar as reincidências compartilhadas pelas experiências conjuntas. O alcance das forças policiais, as divergências na relação com a comunidade, as limitações impostas por aparatos estatais e pela infraestrutura urbana, o papel do poder público e o sentido de atuação no espaço público figuram como elementos centrais no curso dessas ações. O espaço público, nesse sentido, é colocado no cerne de uma disputa que se dá na dimensão do sensível. |