Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Carolina Vieira de M. Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-25102023-184150/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a obesidade abdominal e o estado nutricional de mulheres de uma instituição privada de ensino superior. Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Foram avaliadas 688 mulheres, com idade entre 17 e 57 anos de uma instituição privada de ensino superior do município de São Paulo. Foram mensurados peso, estatura e circunferência de cintura (CC) e determinado o Índice de Massa Corporal (IMC) e avaliadas as variáveis sociodemográficas: raça, situação conjugal e número de filhos; clínicas: condição de saúde, antecedentes familiares e pressão arterial; de estilo de vida: hábito de fumar, consumo de bebida alcoólica e prática de atividade física; e de consumo alimentar: gordura e fibra. Para a coleta dessas informações foram aplicados três questionários: Questionário de caracterização sociodemográfica, clínica, de estilo de vida e antropométrico, Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - 08 versão curta), Questionário Alimentar Simplificado (QAS). Resultados: A média de idade foi de 24,5 anos (DP= 7,5 anos), a CC média encontrada foi de 80 cm (DP=10cm). Dessas, 64% foram classificadas como eutróficas, 77% declaravam-se brancas, 81% não viviam com companheiros, 83% não tinham filhos. Quanto as variáveis clínicas 46% apresentavam ao menos uma doença (diabetes, dislipdemias ou hipertensão), 84% tinham na família história de ao menos um evento cardiovascular e 64% tiveram a PA classificada como ótima. Em relação ao estilo de vida 15% eram tabagistas, 37% consumiam bebidas alcoólicas e apenas 5% eram sedentárias. O consumo de gordura e fibra mostrou-se baixo nessa população. Foram encontradas associações estaticamente significativas entre a medida de CC e as variáveis: IMC, idade, situação conjugal, número de filhos, pressão arterial e condição de saúde. Conclusões: A maioria das mulheres do estudo apresentou diagnóstico de eutrofia, segundo IMC embora a CC revelou que as participantes têm risco elevado para doenças cardiovasculares, mesmo em se tratando de mulheres jovens. Foram encontradas associações estatisticamente significantes entre a medida de CC de risco e a pressão arterial, sugerindo que CC ≥ 80cm pode ser fator de risco para HAS. A aferição da CC mostrou-se um importante instrumento de triagem de risco nutricional, capaz de direcionar ações preventivas em saúde. |