Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Prestes, Karina Soeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-13042023-115750/
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Resumo: |
Acidentes humanos causados pela picada de aranhas do gênero Loxosceles são caracterizados pela formação de uma lesão dermonecrótica no local da picada. No entanto, alguns pacientes desenvolvem o loxoscelismo cutâneo visceral, que alem da lesão dermonecrótica apresentam um envolvimento sistêmico mais severo acompanhado principalmente por hemólise intravascular, que pode resultar em insuficiência renal aguda. Na tentativa de elucidar o mecanismo pelo qual o veneno loxoscélico age ao destruir glóbulos vermelhos, objetivou-se estudar possíveis alterações na membrana eritrocitária de coelhos injetados intradérmicamente com veneno de L. gaúcho, espécie predominante no estado de São Paulo. Para isso, após os tempos de 24, 72 e 120 horas da injeção intradérmica com veneno de L. gaúcho (10 µg/kg), foram feitos testes de fragilidade osmótica, deformabilidade e estudo das proteínas da membrana eritrocitária dos coelhos através da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida na presença de SDS (SDS-PAGE). Os animais estudados desenvolveram extensa lesão dermonecrótica no local da injeção intradérmica, porém tanto nos testes de fragilidade osmótica, deformabilidade e eletroforese não foi detectada nenhuma alteração na estrutura da membrana do eritrócito destes animais. Somando a resultados obtido por Tavares (2002), que observou não haver aumento da haptoglobina e da bilirrubina plasmática nestes mesmos animais, os presentes resultados levam a inferir que o glóbulo vermelho do coelho não é sensível à ação do veneno loxoscélico, portanto não sendo um bom modelo para estudo da forma viscerocutânea de loxoscelismo. |