Do plano econômico à estruturação do território: o eixo Rio de Janeiro - São Paulo 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moreno, Monica Manso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-08062017-100301/
Resumo: Essa tese aborda a consolidação do eixo territorial Rio de Janeiro - São Paulo como núcleo principal do desenvolvimento nacional, através do planejamento econômico e da ação direta do Estado. Ao enfocar o período do 1o Ciclo Desenvolvimentista, de1930 a 1964, evidencia a opção pela industrialização como caminho para o desenvolvimento. Como consequência da subordinação do país à condição de periferia do sistema capitalista internacional, apesar da transformação estrutural do sistema de produção, de nação agroexportadora para urbano-industrial, há continuidade na reprodução das desigualdades, de regionais a intraurbanas.O eixo territorial se estrutura na base de seus vetores lineares, entrelaçando relações de seus núcleos urbanos articulados por uma malha de caminhos e percursos que remontam historicamente à forma de ocupação dos nativos indígenas. As relações entre as Capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo, as cidades que se fundam ao longo da história do Vale do Paraíba do Sul e os diversos ciclos econômicos que prevaleceram em determinados momentos forjaram o espaço regional.A tese verifica a hipótese de que a lógica da materialização da produção social do espaço urbano e a dos desequilíbrios dos processos de urbanização brasileiros foram fundamentalmente consolidadas nesse período histórico, a partir de definições determinadas no plano econômico e não por planos urbanísticos concebidos no sentido da organização do meio urbano. Estes, por sua vez, reproduziram modelos para apoiar a construção da imagem de uma sociedade modernizada e assumiriam papel coadjuvante nos processos de urbanização.