Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Lígia Pinheiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-16122019-184447/
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Resumo: |
A sobreposição de políticas públicas na várzea do Tietê a leste da cidade de São Paulo, onde se encontram os últimos remanescentes meândricos desse rio na capital, implica uma situação da falta de articulação intersetorial e multinível que resulta em práticas espaciais incompatíveis entre si. Por um lado, isso se deve, à própria organização do Estado federativo, que concedeu autonomia aos governos subnacionais, mas não criou instrumentos de incentivo à cooperação. Por outro, reflete a estruturação espacial da metrópole, onde os sistemas técnicos e normativos foram arranjados a partir de uma lógica corporativa de urbanização, com prioridade à economia urbana em detrimento de demandas ambientais e sociais. A investigação partiu da pesquisa sobre a evolução dos loteamentos, das instituições e normas de regulação de ordenamento do solo e dos planos urbanísticos que envolveram essa parcela da cidade, no distrito Jardim Helena. Observa-se que, desde os primeiros projetos de retificação do rio Tietê, a várzea a leste da barragem da Penha é indicada como reservatório de retenção de águas de maneira a evitar inundações a jusante. À medida que se consolida a ocupação urbana desse setor, formulam-se políticas públicas de preservação ambiental cuja principal alegação é o comprometimento do sistema de macrodrenagem. A acumulação das políticas públicas ao longo dos períodos da urbanização da metrópole determinou a sobreposição de medidas de diferentes setores e níveis de governo, orientadas por lógicas e estratégias distintas. A tese sugere que, para compreender a sobreposição das políticas públicas no território, é fundamental o norteamento que nos proporciona a teoria da escala geográfica como artifício analítico de apreensão da realidade e como recurso para a ação, quando a cada escala corresponde um nível de intencionalidade. |