Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ioshimoto, Gabriela Lourençon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-28042011-155725/
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar eletrofisiologicamente a função da retina do camundongo modelo de Alzheimer (3xTg-AD) comparando com seu controle (b6;129-PS1) em um estudo longitudinal com seis idades (2, 4, 6, 8, 10 e 12 meses). Métodos: Eletrorretinogramas (ERGs) foram registrados em 44 camundongos 3xTg-AD e em 23 controles, após administrada anestesia. Para o registro foi colocado um eletrodo de lente de contato sobre a córnea, um eletrodo de referência na cabeça e um terra na cauda. Em sessão de 30-40min de duração foram expostos ao seguinte protocolo de estimulação: 1) Adaptação ao escuro seguida de flashes nas intensidades: 0,003; 0,03; 0,3; 3 e 30 cd.s/m2; 2) Estimulação periódica (30 cd.s/m2) nas freqüências de 12, 18, e 30 Hz, sob luz de fundo (30 cd/m2). Resultados: Os ERGs mostraram dois tipos de respostas escotópicas tanto no grupo dos camundongos controles (b6;129- PS1) quanto nos modelos de Alzheimer. 13% dos camundongos controles e 72% dos modelos de AD apresentaram ERGs com potenciais oscilatórios presentes e tempo implícito da onda-b dentro da faixa esperada (45,31 ± 6,74 ms), enquanto no restante dos grupos, o ERG apresentou latência da onda-b muito aumentada (111,73 ± 22,56 ms) e potenciais oscilatórios ausentes. Devido a estes resultados, os grupos controle e experimental foram subdivididos em: b6;129 com OP, b6;129 sem OP; 3xTg-AD com OP e 3xTg-AD sem OP. Também foi incluído um grupo controle adicional constituído por 9 camundongos C57/B6. Comparando os cinco grupos, nenhuma diferença foi encontrada em relação à amplitude e à latência da onda-a. A amplitude da onda-b também foi semelhante para todos, ao contrário da latência para atingir o pico da onda-b dos grupos b6;129 sem OP e 3xTg-AD sem OP, que se apresentou duas vezes maior do que nos grupos com OP. As amplitudes dos cinco potenciais oscilatórios foram medidas individualmente e não mostraram diferenças entre os controles e os 3xTg-AD. Para o estímulo periódico, a amplitude do 1º harmônico dos grupos com OP mostrou clara diferença entre os grupos controle e o 3xTg-AD, tanto em 12 Hz como em 18 Hz. Os resultados dos dois grupos controle b6;129 e C57/B6 mantiveram-se muito próximos. Os grupos sem OP mantiveram-se sempre próximos a 10 V para as três freqüências de estimulação e mostraram atraso na diferença de fase média do 1º harmônico em 18 e 30 Hz, indicando maior lentidão de resposta, quando comparados aos primeiros. Conclusão: O camundongo 3xTg-AD e seu controle (b6;129) apresentam uma variante lenta e sem OPs do ERG escotópico em parte da população. Células bipolares, amácrinas e ganglionares podem estar alteradas nesses subgrupos (b6;129 sem OP e 3xTg-AD sem OP). Os grupos controle e 3xTg-AD com OPs diferiram quanto à amplitude de resposta à estimulação intermitente, diferença essa que implica em menor capacidade de processamento temporal para o modelo de AD. Sugerimos que as células bipolares de cones podem estar alteradas nos modelos de AD devido às amplitudes mais baixas dos 1os harmônicos desse grupo |