Avaliação de impactos ambientais na mineração de combustíveis fósseis sólidos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Ferreira, Gilda Carneiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-08082024-080332/
Resumo: Neste estudo foram avaliados os problemas causados ao meio ambiente, pelas minerações de carvão, turfa e folheto pirobetuminoso, as formas de tratamento efetuados pelas empresas, para as emissões que ocorrem na água, no ar e no solo, bem como o controle recomendado, de acordo com a atividade de mineração e o meio afetado. As áreas em estudo localizam-se nos estados de Santa Catarina (Criciuma, Urussanga e Siderólopis), Rio Grande do Sul (Charqueada, Bagé, Cachoeira do Sul, Butiá e Arroio dos Ratos), Paraná (Figueira e São Mateus do Sul) e São Paulo (Iguape e São José dos Campos). Para a realização deste trabalho, foi feita uma pesquisa direta, através do envio de questionários, para quinze empresas de mineração de carvão, três de turfa e uma de folhelho pirobetuminoso. Em paralelo, elaborou-se uma coletânea de leis federia e estaduais, relacionada com o meio ambiente, como base dos direitos e deveres das empresas de mineração. As informações assim obtidas, compuseram um banco de dados, que permitiu uma visão abrangente da situação do meio ambiente nas diversas empresas, podendo-se com isso, fazer uma comparação dessas informações com os dos coletados de bibliografia, sobre a forma adequada de monitoramento do ar, da água e do solo, durante as atividades demineração. Essa análise mostrou que os problemas ambientais gerados por esses três tipos de mineração, estão com os seus projetos de recuperação ambiental e monitoramento dos meios (água, ar e solo) em fase de implantação e que os controles ambientais efetuados pelas empresas em estudo estão restritos aos convencionais, de menor custo, e facilidade de implantação (retenção em lagos ou barragens, lançamento em cavas e aspersão), sem que ocorra um significativo monitoramento dos parâmetros considerados críticos (metais, cianetos, sulfetos e bactérias em geral) no meio ambiente. A maioria das empresas, não possuem ainda, dados exatos sobre a eficiência de cada tratamento que estão efetuando, devido ao fato de serem os projetos novos, nos levando a crer que as próprias empresas ainda não estão conscientizadas sobre a adequação das formas de tratamento que podem ser utilizadas, por falta da disponibilidade dessas informações. Isto, porém não justifica o estado atual de controle ambiental nessas indústrias, visto que é de responsabilidade das mesmas o controle ambiental das suas atividades produtivas.