Efeito da fitoesfingosina sobre a resistência ao manchamento e a microdureza do esmalte dental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amorim, Ayodêle Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PHS
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-03102022-102832/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência protetora de solução de fitoesfingosina (PHS) sobre o esmalte dental e sua relação com a película adquirida (PA) quanto ao manchamento, microdureza e fluorescência. Noventa e seis fragmentos de dentes bovinos (6mm x 6mmx 2mm) foram obtidos a partir da secção da superfície vestibular. Em seguida, foram realizadas as leituras iniciais de cor (espectrofotômetro Easyshade, VITA Zahnfabrik, Bad Sckingen, Alemanha), microdureza Knoop (microdurômetro Micro Hardness Tester HMV-2, Shimadzu®, Tóquio, Japão) e fluorescência através de software matemático e digital (Matlabs software, Matworks, Natick, MA, EUA). Os fragmentos foram separados aleatoriamente em quatro grupos de acordo com o tratamento a que foram submetidos: água destilada (controle); saliva humana, para formação de película adquirida; solução de fitoesfingosina (PHS); PHS + saliva humana (PA). Em seguida, as amostras (n=6) foram submetidas a manchamento com os seguintes agentes: água destilada (imersão por 30 dias); café; chá preto e fumaça de cigarro (20 cigarros por amostra). O café e o chá preto foram aplicados por 15 minutos, duas vezes ao dia, por 15 dias. Após os testes, os fragmentos foram submetidos às leituras finais de cor, microdureza e fluorescência. Os dados quantitativos foram analisados estatisticamente segundo o teste de normalidade Shapiro-Wilk, onde a microdureza apresentou distribuição não normal dos valores encontrados, que foram analisados segundo Kruskal-Wallis. Para as distribuições normais, a comparação das médias foi feita através do teste 2-way ANOVA, Tukey, p<.05. Verificou-se que o café foi o agente de manchamento que produziu a maior alteração de cor (&Delta;E), seguido pelo chá preto, independente da solução de tratamento associada. Conclui-se que o PHS em associação com a película adquirida não interfere ativamente na alteração de cor dos fragmentos dentais, visto que seus valores foram intermediários entre as demais soluções de tratamento.