Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Souza, Nilzemar Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-06102003-095915/
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Resumo: |
O estudo visa investigar à utilização da atividade grupal em enfermagem como alternativa terapêutica no atendimento ambulatorial de portadores de HIV/aids. Com a finalidade de melhorar a adesão do paciente ao tratamento, os objetivos deste estudo foram: analisar o processo grupal como recurso terapêutico e de ajuda no tratamento clínico-ambulatorial; colocar frente a frente pacientes portadores de HIV/aids nas diferentes etapas da doença; propiciar trocas de experiências e diminuição de angústias; identificar através de depoimentos dos portadores e equipe envolvida na atividade grupal, as vantagens e desvantagens deste tipo de abordagem, para a melhoria da qualidade de vida do portador do HIV/aids. A partir de uma abordagem qualitativa, referenciando-se a história oral temática, utilizou-se o trabalho em grupo para abordar 13 usuários do Ambulatório Escola Faculdade de Enfermagem de Passos UEMG, todos portadores do HIV/aids, com idades oscilando entre 25 a 55 anos. Os funcionários do Ambulatório Escola representados por 04 enfermeiros, 01 psicóloga, 01 dentista, 01 auxiliar/acadêmico de enfermagem, 06 acadêmicos de enfermagem e 01 funcionário do setor de serviços gerais fizeram parte de avaliação do estudo (entrevista). Os resultados revelaram que, antes de freqüentarem o dispositivo grupal, os pacientes permaneciam sem atividades, afastados dos amigos, familiares e da equipe que os assistia. A modalidade de grupo propicia mudanças de comportamento dos sujeitos consideradas benéficas para sua aceitação e adesão ao tratamento, favorece uma maior e melhor convivência entre pacientes e equipe e que sentimentos negativos advindos da doença, são aliviados pelo suporte emocional oferecido pelo grupo. Conclui-se, com o trabalho, que as atividades grupais devam ser utilizadas pelos enfermeiros como recurso terapêutico no tratamento dos portadores de HIV/aids, possibilitando um espaço valioso para troca de experiências e compreensão dos aspectos psicossociais do ser humano. Conclui-se, pela necessidade de adequação a formação do enfermeiro e apoio específico para a equipe que desenvolve projetos desta natureza. |