Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Ongarelli, Maria das Graças |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20240301-152744/
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Resumo: |
A presente Dissertação trata de alguns aspectos do processo patológico causado pelo vírus da poliedrose nuclear (NPV) afetando duas espécies de Lepidoptera: Bombyx mori L. 1758 (Lep., Bombycidae) e Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lep., Noctuidae), do dimensionamento das partículas infecciosas e incorporação de timidina tritiada no DNA viral. Através de fotomicrografias de cortes ultra e semifinos de células de corpo gorduroso células colunares do intestino médio e hemócitos de lagartas dos insetos doentes, constatou-se que o NPV estudado pode se desenvolver em quaisquer dessas células. Observações das fotomicrografias dos hemócitos em especial, apresentaram evidências sobre as vias pelas quais o NPV se sistematiza na lagarta. O aumento de volume dos núcleos de células do corpo gorduroso de lagartas de B. mori apresentando os primeiros sintomas da doença mostrou ser da ordem de 12,4 vezes maior que o de células sadias. A organização dos poliedros em hemócitos apresentou características com algumas diferenças em relação aos poliedros de outros tipos de células. Com respeito às dimensões das partículas de NPV de um mesmo inóculo afetando células colunares do intestino médio de lagartas de B. mori e A. gemmatalis assim como de partículas incluídas em poliedros e livres no nucleoplasma foram notadas diferenças estatisticamente significativas. As médias das larguras das partículas de NPV em B. mori (106,7 e 50,4 nm) foram maiores que as de A. gemmatalis (90,2 e 46,1 nm). As partículas de NPV no interior dos poliedros foram menores em comprimento e largura (270,9 e 43,3 nm) do que as partículas livres no nucleoplasma (300,2 e 47,3 nm) de células de B. mori. Os valores médios das partículas liberadas do poliedro em solução alcalina e observadas pelas técnicas de coloração negativa e metalização com platina foram 361 x 52 nm e 400 x 85 nm, respectivamente. O tratamento de poliedros em solução alcalina no período de 100 minutos provocou alterações das partículas que exibiram as membranas sem o nucleocapsídio interno. Partículas íntegras também foram observadas. A incorporação da timidina tritiada após 6 horas de tratamento medida através da densidade de grãos de prata/área revelou que o núcleo da célula afetada pelo NPV incorporou em média 1,51 gr/μm2 e o da célula sadia 0,30 gr/μm2 resultados estes diferindo significativamente. A incorporação da timidina tritiada no citoplasma de lagartas sadias e afetadas pelo NPV não apresentou diferenças significativas. Esses resultados indicam que a síntese do DNA viral se dá no núcleo da célula afetada pelo NPV. |