Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Bruno Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/95/95131/tde-17042019-150331/
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Resumo: |
Genes microexônicos (MEGs) apresentam uma arquitetura bastante peculiar, sendo compostos predominantemente por quatro ou mais exons simétricos bem pe- quenos dispostos em tandem (microexons 36 bp, com tamanhos múltiplos de 3). Eles foram descritos pela primeira vez em 2009 no platelminto parasita Schistosoma mansoni (agente etiológico da esquistossomose). Alguns desses genes apresentam evidência (de transcritômica e proteômica) de gerar diferentes isoformas de proteínas através do mecanismo de splicing alternativo. Os MEGs não apresentam homólogos fora do gênero Schistosoma. Microexons individuais já foram reportados em genes de organismos modelo e do ser humano, normalmente atuando como um hotspot de splicing alternativo, porém nestes casos apenas um único microexon por gene fora reportado. Com este pano de fundo, fizemos o seguinte questionamento: existem genes com arquitetura similar (ou seja, múltiplos microexons em tandem) em outros organismos? Desenvolvemos uma heurística capaz de detectar genes com a arquitetura dos MEGs e a aplicamos no transcritoma de S. mansoni e, além de detectar os MEGs originais, detectamos 31 novos genes. Este pipeline foi aplicado a uma coleção de anotações de genomas e detectou 494 genes distribuídos entre 125 organismos (incluindo animais, plantas, fungos e alguns eucariotos unicelulares). |