Caracterização de fontes de referência para a calibração \"in situ\" de ativímetros com validação utilizando simulações de Monte Carlo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bueno, Leticia Katheleen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-31032022-110125/
Resumo: De acordo com a norma CNEN-NN-3.05 (2013), um Serviço de Medicina Nuclear (SMN) deve conter pelo menos um ativímetro em operação, sendo este utilizado de modo obrigatório e diário. Visando assegurar que a rotina de procedimentos de um SMN não seja interrompida e evitando prováveis danos ao equipamento delicado e pesado para ser deslocado, pode-se justificar o favoritismo pela implantação de uma técnica de calibração \"in situ\". Neste trabalho foram caracterizadas quatro radionuclídeos, sendo eles ,67Ga, 201Tl, 131I e o ,99mTc, os mesmos foram medidos experimentalmente com a utilização de um ativímetro. As respostas obtidas foram comparadas através do penEasy, de uso geral, baseado no pacote PENELOPE Monte Carlo, com o objetivo de estudar a resposta câmara de ionização CRC-25R da marca CAPINTEC ao variar parâmetros que influenciam suas características de resposta. Os radionuclídeos em estudo apresentaram comportamentos similares entre eles através da simulação e um comportamento padrão nos resultados experimentais. A altura do ativímetro com maior eficiência depende do radionuclídeo e do volume dentro do frasco. No entanto, é necessário estabelecer fatores de correção para cada amostra, geometria e volume considerando as incertezas associadas. É possível observar uma relação entre o frasco e a distância do fundo do detector, que assume um comportamento crescente. A maior deposição de energia pode ser medida entre 5cm e 7cm em relação ao fundo do poço. A partir dessas alturas, os fótons começam a escapar do detector pela abertura do equipamento, reduzindo a eficiência do volume sensível em absorver os fótons em aproximadamente ±20%.