Papel de BRG1 e Brm, reguladores globais de transcrição, na reversão fenotípica de células ST1 pela ação de glicocorticóides

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Ortis, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-26072007-053713/
Resumo: Os hormônios glicocorticóides (GCs) têm sido amplamente empregados como agentes antiinflamatórios e anti-tumorais. Sua ação ocorre via receptores nucleares (GR) sendo dependente da remodelação da estrutura da cromatina. As proteínas Brm e BRG1, componentes essenciais de um complexo regulador global da transcrição (SWI/SNF), por remodelamento da cromatina, exercem um papel-chave na ação de GR. Para estudar o mecanismo de ação de GCs, foram utilizadas as linhagens celulares ST1 e P7, derivadas da linhagem celular C6, de glioma de rato. P7 é insensível ao tratamento com GC, enquanto ST1 apresenta reversão fenotípica tumoral→normal, gerando um bloqueio específico na fase G1. Um anti-soro policlonal específico para Brm e BRG1, foi gerado através da inoculaçâo de coelha com a proteína hBRG1 recombinante. Este antisoro foi utilizado para análisar os níveis destas proteínas nas duas linhagens celulares, sob ação de GC. Enquanto em ST1, Brm é induzida por GC, em células P7, o nível basal de Brm é relativamente alto, mantendo-se inalterado na presença de GC. A possíbilidade de existirem mutações no gene brm de células P7, foi investigada através de amplificação do DNA, por PCR, e seqüenciamento. A superexpressão de brm e BRG1 em células P7 mostrou que clones isolados apresentavam, de um modo geral, achatamento celular, diminuição da taxa de crescimento e da eficiência de plaqueamento em substrato sólido e semi-sólido. Alguns destes clones passaram a responder ao tratamento com GC, porém não tão drasticamente como as células ST1. Co-imunonoprecipitação mostrou algumas diferenças entre os complexos SWI/SNF de células ST1 e P7.