Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Michel, Leonardo Peracini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-31012020-110341/
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo analisar os níveis de emoção expressa (EE) e sobrecarga dos familiares e os níveis de atividade física e estresse percebido de pacientes no primeiro episódio psicótico. Estudo quantitativo, transversal, realizado no ambulatório de Primeiro Episódio Psicótico do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A amostra por conveniência foi constituída por 85 pacientes e seus familiares. Para coleta de dados foram utilizados um formulário contendo dados sociodemográficos e clínicos, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), Escala de Estresse Percebido (PSS), Family Questionnaire - Versão Português do Brasil (FQ-VPB) e o Inventário de Sobrecarga do Cuidador (ZBI). Os pacientes foram entrevistados para obtenção dos dados referentes ao formulário e aplicação do IPAQ e da PSS e os familiares foram entrevistados para obtenção dos dados do formulário e aplicação do FQ-VPB e do ZBI. A estatística descritiva foi utilizada para todas as variáveis do estudo. As variáveis categóricas foram analisadas por frequência simples. As variáveis numéricas foram analisadas por medidas de tendência central, dispersão e intervalo. Foi utilizada a regressão logística e a variável desfecho foi o nível de Atividade Física. A seleção das variáveis independentes do modelo foi realizada através do teste da Razão de Verossimilhança. Foram calculadas as respectivas razões de chances (OR) com o respectivo Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Em todas as análises o nível de significância adotado foi de 5% (alfa = 0.05). Os resultados mostraram que os pacientes cujos familiares apresentaram maior pontuação para sobrecarga tem menores chances de serem classificados como ativos. Para cada ponto a mais no escore de sobrecarga a chance de ser classificado como ativo aumenta em 0,92 vezes, ou de forma equivalente, uma redução de 8% na chance do paciente ser classificado como ativo. Em relação ao nível de superenvolvimento emocional (SEE), tem-se que para cada ponto a mais na subescala de SEE a chance de o paciente ser classificado como ativo aumenta em 1,15 vezes. Não houve associação significante entre os níveis de atividade física e estresse percebido. Assim, os resultados podem fornecer subsídios importantes para os profissionais de saúde na identificação dos fatores relacionados ao ambiente familiar que podem agregar valor à qualidade de vida e na promoção de medidas preventivas e de intervenção aos pacientes no PEP |