Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcelo Melarato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-141449/
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Resumo: |
A soja é a mais importante oleaginosa cultivada no mundo e uma das principais culturas brasileiras com perspectiva crescente de competitividade no mercado externo. Com o aumento progressivo da produtividade da cultura, resultante do uso intensivo de técnicas agrícolas, provocou-se uma retirada crescente de micronutrientes, sem que se estabelecesse adequada reposição. Além disso, em função da recomendação de calagem baseada na saturação por bases, cuja dose pode ser maior, principalmente nos solos argilosos, do que aquela recomendada a partir dos teores de Al, Ca e Mg trocáveis no solo, e do sistema de plantio direto, que promove aumento da matéria orgânica e concentração do calcário na camada superficial, tem-se observado maior ocorrência de deficiência de manganês, principalmente nos solos de cerrado. A fim de se avaliar o estado nutricional, a produção e a qualidade da soja, num Latossolo Vermelho Amarelo distrófico sob cerrado, foram realizados três experimentos, em condições de casa de vegetação (duas épocas) e de campo, utilizando-se diferentes fontes e modos de aplicação de manganês. Foram aplicadas, via foliar, três fontes de Mn quelatizadas (cloreto, nitrato e sulfato), uma fonte mineral (sulfato) em duas doses e o fungicida mancozeb; via solo, foi utilizado sulfato e oxisulfato de Mn e, via semente, quelado a base de sulfato. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir: a) não foi possível corrigir-se a deficiência de manganês pela aplicação desse micronutriente via solo ou semente, nem tão pouco encontrou-se relação entre a concentração do elemento na planta com seu teor no solo; b) a aplicação de manganês via foliar em dois parcelamentos (V4 e R1) utilizando fontes quelatizadas, sais ou mesmo mancozeb, mostraram-se superiores e mais eficientes que o fornecimento do elemento via solo; c) as fontes quelatizadas foram equivalentes entre si, apresentando, quanto à dose, eficiência superior à ) fonte mineral e ao mancozeb; d) a leitura do teor de pigmento na folha apresentou, em condições de campo, boa correlação com os teores foliares de Mn, indicando grande potencial para diagnose rápida do estado nutricional das plantas de soja para o Mn; e) houve aumento na produção de grãos pelo fornecimento de Mn via foliar, assim como nas concentrações de óleo nos grãos e f) a qualidade das sementes foi influenciada positivamente pelo fornecimento de manganês |