Análise morfoestrutural, hidrogeológica e hidroquímica no estudo do aquífero carstico do Jaíba, norte de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Silva, Adelbani Braz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-03072015-092054/
Resumo: Neste trabalho foram aplicadas técnicas de análise morfoestrutural, hidrogeológica e hidroquímica com objetivo de definir as características e as potencialidades de um aqüífero cárstico localizado na região norte do Estado de Minas Gerais. Essas técnicas permitiram o estudo da distribuição espacial e dafreqüência das feições morfoestruturais (fraturas e dolinas), a orientação das fraturas e o comportamento regional dos parâmetros dimensionais, hidrodinâmicos e hidroquímicos do aqüífero. A distribuição espacial das feições morfoestruturais evidenciou zonas com diferentes características do ponto de vista tectônico e de carstificação. Além disso, há evidências de que as principais drenagens daárea são controladas por fraturamentos. Estatisticamente as fraturas que mais ocorrem na área são as longitudinais com azimutes de 30 a 40 graus e as angulares com azimutes de 110 a 120 graus. As fraturas associadas às dolinas mais freqüentes são as angulares orientadas entre 10 a 20 ou 110 a 120 graus e as transversais com azimutes entre 140 e 150 graus. As fraturas longitudinais propiciam a instalação de um carste mais raso enquanto a carstificação ao longo das fraturas angulares e tranversais atingiu maiores profundidades. Verificou-se também, que os níveis de carstificação não estão relacionados, de uma maneira geral, com o comprimento das fraturas ou ao tamanho das dolinas. A espessura saturada média é de 55 m, a máxima superior a 100 m e a mínima de 30 m. Os recursos exploráveis estimados são de 32.1 \'0 POT.6\' \'m POT.3\'/ano. Estes recursos são acessíveis em vista da pouca profundidade do aqüífero e são favoráveis a explotação através de poços. As águas subterrâneas da área, de modo geral, não apresentam restrições ao uso agrícola, humano e a alguns tipos de indústrias. As principais restrições ao uso são relativos à dureza e alcalinidade. Foram verificados também, alguns focos de poluição na área em questão ) refletindo a grande vulnerabilidade do aqüífero. Este fato sugere que é importante que sejam observados, na região, os aspectos relacionados a conservação e preservação dos recursos hídricos subterrâneos.