Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Listik, Clarice |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-25112021-123109/
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Resumo: |
Introdução: Diferente dos sintomas motores, os efeitos da Estimulação Cerebral Profunda (ECP) sobre os sintomas não motores das distonias ainda é desconhecido. O objetivo desde estudo foi analisar os efeitos da ECP sobre os limiares sensitivos e de dor experimental em um estudo duplo cego ligado/desligado, cross-over e comparar estes resultados com os de voluntários saudáveis (VS). Método: Dezesseis pacientes com distonia idiopática (39,9 13 anos, n = 14 generalizados, n = 2 segmentares) com ECP no globo pálido interno realizaram uma bateria de teste de sensibilidade quantitativa (TSQ) e uma avaliação do sistema modulatório descendente de dor (modulação condicionada de dor, MCD). Resultados de regiões corporais com mais e menos distonia foram comparados nas condições de estimulação ligada e desligada. Os resultados do TSQ e do MCD dos pacientes foram comparados aos de VS com idade e sexo semelhantes. Resultados: A resposta de modulação descendente de dor (MCD) dos pacientes distônicos (0,66 1,99) foi anormalmente elevada quando comparada à dos VS (-0,43 0,29, p = 0,0001). Os parâmetros do TSQ dos VS diferiram dos pacientes distônicos, nos quais o limiar de detecção do frio e a dor reportada no supralimiar de estimulação ao frio foram 54,8% e 95,7% maiores nos pacientes distônicos, respectivamente. A MCD durante a ECP ligada correlacionou-se a um escore de incapacidade de Burke-Fahn-Marsden (BFM) maior (r = 0,598; p = 0,014). Enquanto os limiares sensitivos e de dor não foram diferentes com a ECP ligada/desligada, a modulação de dor dos pacientes distônicos foi marcadamente menor e parece ser mais pronunciada pela ECP. Conclusão: A ECP não parece promover mudanças nos limiares sensitivos e de dor na distonia. Pacientes distônicos têm limiares sensitivos e modulação descendente de dor diferente dos VS, o que está em linha com a teoria de perda da discriminação espacial na distonia |