Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Catarina Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-10032025-153713/
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Resumo: |
No Brasil, um importante instrumento de preservação de ecossistemas é a criação de Unidades de Conservação (UC). A região da Chapada Diamantina, Bahia, está inserida no bioma Caatinga e é considerada de extrema importância biológica. Este bioma, o único do mundo, possui menos de 10% de seu território protegido por UC. O sucesso da conservação destas áreas protegidas, em grande parte, deve-se ao envolvimento e engajamento socioambiental, o qual encontra na educação ambiental um aliado, pois promove a construção e socialização de conhecimentos e valores. Outro papel importante das UCs, das suas estruturas, práticas e técnicas aí implementadas, é que elas podem funcionar como potencializadoras de mudança, e seus envolvidos, como agentes de mudança. Os objetivos ligados ao uso público e às possibilidades de interações sociais nas UCs necessitam de instrumentos de planejamento e gestão, incluindo a proposição de programas de educação ambiental. Com este contexto, desenvolvemos esta pesquisa com o intuito de elaborar de forma participativa uma proposta para o Programa de Educação Ambiental da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra das Almas de Rio de Contas, Bahia, agregando os diferentes olhares dos sujeitos envolvidos, por meio de uma pesquisa ação. A pesquisa combinou técnicas variadas de produção de dados (revisão bibliográfica, pesquisa documental, aplicação de questionário, encontros com os grupos, visitas a campo e ação intervenção ecopedagógica) e formas distintas de interação com diferentes grupos (G1 - RPPNistas, G2 - Vizinhos diretos, G3 - Guias e condutores do turismo, G4 - Gestores públicos municipais, G5 - Comunidade local). Como resultado, conseguimos elaborar uma proposta para o Programa de Educação Ambiental, que foi referendada pelos sujeitos diretamente envolvidos com a implementação da UC. Nesse processo, alcançamos maior interação e engajamento destes sujeitos, demos mais visibilidade à RPPN, identificamos potenciais parceiros, alinhamos sonhos e expectativas, o que fortaleceu os caminhos para a conservação colaborativa na região. |