Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Dannylo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-21112018-105158/
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Resumo: |
Em finais do século XVIII, o Estado português patrocinou a publicação de manuais agrícolas que atravessaram o Atlântico rumo ao Brasil. Com uma linguagem didática, esses livros deveriam promover a instrução dos agricultores da colônia a fim de que estes melhorassem seus métodos de produção com os aportes de uma agricultura concebida como mais científica, baseada em princípios da filosofia natural das Luzes. Publicados entre 1798 e 1806 sob a responsabilidade do frei José Mariano da Conceição Veloso (1742-1811), os onze volumes que integram a coleção intitulada O Fazendeiro do Brasil resultam, precisamente, de uma política colonial ilustrada que concebia a agricultura como um dos pilares de sustentação do império ultramarino português. Esperava-se que esses livros contribuíssem para dinamizar a economia colonial através da promoção do seu aperfeiçoamento técnico, bem como de sua diversificação. Neste sentido, para além da expressão de uma esfera cultural e científica agitada pela Ilustração, esses manuais consistiam em instrumentos de interferência do Estado na realidade econômica do Brasil. O presente trabalho debruça-se sobre a obra O Fazendeiro do Brasil com o objetivo de contextualizar e evidenciar em alguma medida o sentido que a mesma possuía para a sua época. |