Identidade, memória e gênero nas obras literárias de Orlanda Amarílis e Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carlos, Suely Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-08022010-152956/
Resumo: Esta Dissertação insere-se na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa e tem por objetivo estabelecer uma analogia entre as narrativas de duas escritoras que viveram na diáspora. Para tanto, examinaremos Desencanto e Cais-do- Sodré, do livro Cais-do-Sodré te Salamansa1, e Thonon-les-Bains, do livro Ilhéu dos Pássaros2, ambos de Orlanda Amarílis, e A Hora da Estrela3, de Clarice Lispector. Partindo dessas obras literárias, pretendemos mostrar como a realidade da mulher migrante encontra pontos comuns mesmo em países tão distantes como Brasil e Cabo Verde, e, ainda, sempre sob a ótica de gênero, as múltiplas identidades que se estabelecem quando se está em situação de diáspora. Destacar-se-á de cada conto de Orlanda Amarílis apenas um núcleo temático (diáspora e identidade cultural, memória na diáspora e gênero, respectivamente), que será trabalhado comparativamente à narrativa de Clarice Lispector, A hora da estrela, evitando-se, dessa forma, que haja redundância ou repetições de temas.