Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carlos Eduardo Alves Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8155/tde-16082016-145610/
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Resumo: |
Esse trabalho visa estudar as relações entre o teatro tusso de vanguarda e as artes circenses. Para tanto, foram enfatizadas as encenações de Vsévolod Meyerhold, principalmente na montagem do texto A Barraquinha de Feira, de Aleksandr Blok, e nas montagens das peças escritas por Vladímir Maiakóvski: Mistério Bufo, O Percevejo e Os Banhos. Nesses trabalhos, Meyerhold incorporou técnicas dos palhaços circenses na construção de máscaras sociais, resgatando elementos da Commedia dellArte e do teatro de feira, por meio dos quais trabalhou a estética do grotesco. O contato com o teatro de vanguarda, junto aos acontecimentos provocados pela Revolução de Outubro, causou mudanças significativas no circo. Nascem daí os clowns-tribunos, que abandonam as maquiagens e figurinos extravagantes dos clowns do ocidente, mudando também a sua maneira de atuar no picadeiro. Assim, podiam se aproximar mais da realidade do homem soviético. Nasce, então, uma nova escola clownesca na URSS, sob um viés político e existencial profundo, que se perpetuará nas décadas posteriores, com figuras como Karandach e Iúri Nikúlin, entre outros. |