Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Campassi, Flavia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-30082006-160250/
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Resumo: |
Frutos com sementes que são dispersas por vertebrados são muito freqüentes em florestas tropicais. Porém há uma grande variação na proporção de frutos zoocóricos quando se comparam diferentes comunidades. A Mata Atlântica deve possuir entre suas espécies, semelhante proporção de dispersão biótica com outras comunidades de floresta tropical mas deve apresentar diferenças entre as comunidades que a compõe caso sejam consideradas suas diferenças vegetacionais. No primeiro capítulo desta dissertação as síndromes de dispersão de sementes de espécies arbustivo-arbóreas foram quantificadas de forma geral para o domínio da Mata Atlântica e suas comunidades foram comparadas entre os três tipos de vegetações florestais que a compõe. As florestas ombrófila, estacional semidecidual e estacional decidual também foram comparadas quanto a variáveis relacionadas aos frutos zoocóricos como o tipo de dispersor (aves, mamíferos ou misto), tamanho do diásporo (diâmetro e comprimento) e cor do fruto. Para isso foram compiladas informações para mais de 2000 espécies de plantas, pertencentes a 188 comunidades no domínio da Mata Atlântica. As florestas que compões seu domínio diferem entre si. As comunidades da floresta ombrófila, que é a mais úmida, possuem maior proporção de frutos zoocóricos, maior proporção de frutos ornitocóricos, média dos diâmetros dos diásporos menores e maior proporção de cores preferencialmente relacionadas à dispersão por aves. O segundo capítulo, considerando que as espécies dispersas por animais aumentam das florestas temperadas para as florestas mais úmidas e variam de acordo com outros fatores ambientais como altitude, aridez, tipo de solo, disponibilidade de oxigênio, nutrientes, luz, e disponibilidade de dispersores, verifica quais variáveis climáticas e espaciais influenciam os modos de dispersão e as características dos frutos em comunidades do domínio da Mata Atlântica. As análises efetuadas envolveram correlações de Spearman e modelos de regressão linear entre as variáveis explanatórias (temperatura, precipitação, distância do oceano, latitude, longitude, entre outras). Os resultados principais encontrados foram: (a) comunidades vegetais com maior proporção de zoocoria entre suas espécies possuem mais frutos dispersos por aves do que por mamíferos, e também possuem frutos menores; (b) a altitude é um gradiente onde comunidades vegetais mais elevadas e com menores temperaturas, apresentam maior proporção de espécies ornitocóricas, com diásporos de menor diâmetro. |