Estudo comparativo da degradação de poliestireno e de poliestireno de alto impacto por envelhecimentos natural e artificial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Borrelly, Daniel Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3137/tde-15052002-090301/
Resumo: O estudo do comportamento de materiais em relação a intempérie, esforços, tempo, temperatura é fundamental para a escolha de materiais para uma dada aplicação. O poliestireno é uma resina polimérica muito aplicada no mercado, pois é transparente e relativamente econômica, mas não é indicada para aplicações com muita exposição a radiações luminosas, já que é muito susceptível a intemperismos, não sendo recomendada para aplicações com excessiva exposição. A adição de borracha (copolímero de estireno e butadieno) melhora algumas de suas propriedades, como resistência ao impacto e ductilidade, mas piora outras características, como a resistência à tração. Em relação ao intemperismo, apesar da borracha degradar-se rapidamente, ela protege o poliestireno da radiação ultravioleta. Este estudo visa comparar as conseqüências da degradação por envelhecimento natural com o envelhecimento artificial acelerado do poliestireno e do poliestireno de alto impacto e a determinação da possível correlação entre eles. Foram utilizados equipamentos de envelhecimento artificial, de ensaio de tração, impacto IZOD, índice de fluidez, uma estação de envelhecimento natural e equipamento de análise térmica (DSC). Os resultados obtidos permitiram correlacionar os envelhecimentos natural e artificial em relação às propriedades medidas, sendo que para o poliestireno comum, o envelhecimento artificial acelerou a degradação em cerca de 4 vezes, enquanto que para o poliestireno de alto impacto, o fator de aceleração foi de cerca de 2 vezes.